Cúpula do PL é acusada de crime de corrupção

Nesta quarta-feria (19), 25º dia de julgamento do processo do mensalão, o ministro-relator Joaquim Barbosa, continuou a ler seu voto sobre o item 6 da denúncia, que trata dos crimes de corrupção ativa, corrupção passiva, formação de quadrilha e lavagem de dinheiro entre os partidos da base aliada do governo Lula, de 2003 a 2004.

Para Barbosa, ficou comprovada a prática do crime de corrupção passiva praticado por réus ligados ao antigo PL, hoje PR, entre eles o ex-presidente da sigla e atual deputado federal Valdemar Costa Neto.

Além de Bispo Rodrigues e Jacinto Lamas, que na época ocupavam respectivamente os caros de vice-presidente e tesoureiro da sigla. Ainda segundo o relator, houve prática de lavagem de dinheiro por Costa Neto e Bispo Rodrigues e formação de quadrilha por Jacinto Lamas e também Costa Neto.

Já o réu Antônio Lamas foi absolvido pelo relator, que entendeu que este não tinha conhecimento do esquema. O ministro também apontou que Roberto Jefferson (PTB), delator do suposto esquema de compra de votos, cometeu o crime de corrupção passiva, já que o mesmo havia recebido R$ 4 milhões do PT.

Barbosa apontou ainda a prática de corrupção por parte do ex-deputado do PTB Romeu Queiroz e do ex-secretário do partido Emerson Palmieri.

O relator continua seu voto na sessão desta quinta-feira (20), em que deve julgar os réus ligados ao Partido dos Trabalhadores – PT.

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