A raposa tanto vai ao ninho, que um dia deixa o focinho, o ditado cai como uma luva para Aécio Neves em relação ao STF.
Desta vez a maioria dos ministros da primeira turma do Supremo decidiu finalmente colocar o mineiro no banco dos réus.
Não era sem tempo, já estava ficando estranho a generosidade da Suprema Corte quando o assunto envolvia o neto de Tancredo, que alias, deve andar se retorcendo no túmulo.
Aécio responde por outros oito inquéritos, sempre com as bênçãos do foro privilegiado.
No caso especifico ele é acusado de aceitar 2 milhões de reais da J&F, em conversa gravada por Joesley Batista.
A dinheirama foi entregue a um primo de Aécio, o Frederico Pacheco.
Em gravação ao indicar Frederico como pombo correio, Aécio afirmou: “Tem que ser um que a gente mata antes da delação”.
Pois é, essa fala de gangster foi pronunciada por um Senador da República. Pasmem! Bandidagem pouca é bobagem
Foram 4 malas de 500 mil reais. A Policia federal filmou uma destas entregas. O Ministério Público encaminhou essas provas ao ministro Edson Fachin do STF.
Em juízo o tucano alegou que o dinheiro era referente a um empréstimo para contratar um advogado que o livraria das mãos da Lava Jato.
A denúncia foi aceita por unanimidade pela primeira Turma do STF. Vamos ver o que os petistas vão dizer agora, eles que acusam o Supremo Tribunal de perseguir Lula com os rigores da Lei e fazer vistas grossas quando o assunto é Aécio. Essa decisão quebra esse paradigma, reforçando a tese de que a Lei é para todos, até para Aécio.
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